O teste rápido e barato que detecta metanol e pode salvar vidas, mas que ainda espera investimento

O governo de São Paulo confirmou neste sábado (4/10) a segunda morte por consumo de bebida com metanol, um composto químico de uso industrial, presente em solventes, combustíveis e outros produtos.

São Paulo soma 14 casos confirmados de intoxicação pela substância, imprópria para consumo humano devido à sua elevada toxicidade, incluindo os dois óbitos confirmados. As vítimas são dois homens, de 46 e 54 anos, ambos moradores da capital.

O governo estadual investiga ainda outros 148 casos, com sete mortes suspeitas — quatro na cidade de São Paulo, duas em São Bernardo do Campo e uma em Cajuru.

A Polícia Civil de São Paulo apura se bebidas eram falsas ou adulteradas, ou se o metanol foi usado na higienização do produto.

Como o metanol é incolor e tem o mesmo odor do etanol, não há como identificar a presença da substância nem bebidas. A recomendação é evitar completamente o consumo de destilados.

Mas pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Araraquara desenvolveram, há três anos, uma técnica inédita que pode se tornar aliada diante dos crescentes casos intoxicação pela substância após consumo de bebidas alcoólicas.

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